segunda-feira, 21 de abril de 2014

Cap 23 - Diversão no Rio.

 Dói tanto tentar esquecer alguém, e esse alguém ser tão amoroso e cuidadoso conosco... Isso mostra que é quase impossível deixar de ama-lo. 

~~|||||~~



 “Droga Ri-chan... Droga... Não cuide assim de mim! Não me de toda essa atenção e cuidado! Assim até parece que sou importante para você... Assim me faz querer te abraçar... Assim até parece que posso te amar...” Lia pensa tristemente chorando enquanto vomita." 

 Depois que Lia termina e escova os dentes, ela senta um pouco no chão frio e refrescante do banheiro. Rikku senta ao seu lado.
— Como você está se sentindo agora? — Ele pergunta preocupado, olhando para o chão.
— Meu estomago dói... Mas o enjoou passou.  — Lia responde ofegante.
— Que bom. Fiquei preocupado quando abri a porta e você estava com aquela cara pálida...
— Desculpa por te preocupar, não era minha intenção...
— Você é mesmo uma idiota! Você querendo ou não, eu sempre irei me preocupar com você, sua burra...
 “Ri-chan está vermelho... Por que está vermelho dizendo essas coisas...?” ela pensa olhando para ele.
 Rikku nota que Lia está olhando e a olha timidamente — O-o que foi caipira?
— Nada... Só que... Você fica tão lindo quando esta vermelho.

 Rikku arregala os olhos e fica mais vermelho ainda. — N-não diga essas coisas... E-eu não estou vermelho! Idiota!
 Lia sorri. — Ri-chan... Posso te abraçar?
 — E-eu já te disse antes, se você quer fazer isso... F-faça e pronto. — Responde corado.
 Lia vai mais para perto, levanta o braço de Rikku e o passa por cima de seu pescoço, entra em baixo do braço dele, deitando em seu peito. Ele cora mais ainda.
 “Ah! O calor do Ri-chan, é tão bom. O cheiro de maçã verde é tão gostoso. Da vontade de ficar para sempre... Abraçada com ele.” ela pensa.
— Né, Lia-chan... P-por que você ficou daquele jeito ontem?
 “Droga Ri-chan! Não era para você me perguntar isso! Eu estou tão instável, vou acabar falando coisas que não quero... Vou acabar fazendo coisas que não posso...” pensa angustiadamente.
— Eu não quero falar sobre ontem. — Responde direta.
 Lia pôde sentir o corpo de Rikku estremecer. “Será que ele ficou com raiva de mim?” ela se pergunta.
— F-foi tão ruim assim fazer aquilo comigo ontem? — Ele pergunta se afastando.
“Hein?”
— Com Toni foi bem melhor não é? Ele é forte, alto, bonito, másculo, se fosse mais cortes até lembraria o Lain-sama, ele é totalmente seu tipo, não é? Claro que seria desapontador fazer algo daquele tipo comigo, ainda mais depois de Toni fazer com você! — Rikku fala ríspido com um sorriso debochado.
 “Por que Ri-chan está dizendo essas coisas? Eu disse ontem, eu disse que ninguém se compara a Ri-chan!”
 Ele vira a cara para o lado com raiva.
— Ri-chan... O Toni jamais foi o meu tipo... Sabe... Você é muito mais interessante que ele... Na verdade não tem nem comparação! — “M-mas o que estou dizendo?” — Só Ri-chan faz eu me perder... Só Ri-chan que eu quero do meu lado... Só o Ri-chan que eu... — “Droga...”
 Lia se aproxima de Rikku, esse que vira para ela.
— Por que você diz essas coisas Lia? — Ele pergunta aproximando seu rosto do dela. — Sabia que assim você me faz ficar com vontade de te beijar...?
 Lia cora, mas mesmo com Rikku aproximando o rosto do seu, ela não se afasta. Ela não consegue se afastar. “Eu quero beijar o Ri-chan... Eu quero tanto beijar ele, faz tanto tempo!” ela pensa.
 Ele pega em seu rosto. “A mão do Ri-chan é tão quente e suave! Quando ele me olha desse jeito me deixa totalmente perdida...”, pensa.
Rikku então puxa o rosto de Lia bem rápido, fazendo suas testas encostarem uma na outra. Lia sente o cheiro de maçã a dominando. A respiração de Rikku tão próxima... Eles se olham, seus lábios estão tão próximos.
— Lia-chan! Você está ai? — Toni pergunta enquanto bate na porta do banheiro.
 “Toni... Droga.”
— S-sim... — Lia responde.
 Rikku se levanta e abre a porta.
— O-o que vocês...?
— Lia estava passando mal. — Rikku responde saindo em silêncio as presas do banheiro.
 Toni entra e vai para perto de Lia preocupado. — O que você tem Lia-chan?
 Ela se levanta devagar. — E-eu fiquei um pouco enjoada e com dor de estomago. Creio que foi culpa dos chocolates de ontem.
 Toni fica preocupado, mas Lia sai do banheiro tentando mostrar que já está tudo bem.
 Todos enfim se levantam e vão tomar café. Como o dia está bem ensolarado Brenda lembra sobre o rio. Então eis que eles resolvem passar a tarde lá.
 Lia já se sente melhor, mas seu coração continua conturbado, porém resolve tentar ao máximo deixar os problemas de lado, e aproveitar esse último dia em sua cidade.
 Eles irão para um rio que tem muito depois da casa dos gêmeos, passando o centro da cidade, no pé da montanha. É uma boa caminhada. Então todos resolvem ir de bicicleta, entretanto os gêmeos só têm três.
— Como a Lia-chan passou mal, acho justo ela não pedalar. — Toni comenta pegando uma das bicicletas e indo para perto de Lia. — Eu te levo Lia-chan. — Ele diz sorridente a olhando.
— H-hum, tudo bem... — Ela tenta forçar um sorriso.
— E-eh... — Rikku se aproxima tímido dos outros. — E-eu não sei andar de bi-bicicleta... — Termina virando o rosto para o lado.
 Tônia cai na gargalhada.
— D-do que você está rindo caipira do mato? — Rikku pergunta irritado.
— Depois eu é que sou a caipira. — Ela sobe na bicicleta e começa a pedalar indo na frente.
— Essa caipira...!
— Tudo bem Rikku-chan, eu te levo! — Brenda se aproxima já na bicicleta.
 E assim os cinco, vão para o rio.
 Aquela brisa suave da manhã cria um ventinho tão gostoso. Lia se sente tão bem com esse vento batendo em seu rosto.
 Com as bicicletas, mesmo tendo que subir uma rua inclinada, eles conseguem chegar bem rápido até.
 O lugar é muito bonito. Cercado de árvores, com um grande rio, ouve-se um barulho de cachoeira ao fundo. Eles estão bem no começo da montanha, porém não da pra ver muito bem, por conta da quantidade de árvores.
 Eles descem das bicicletas e as trancam nas árvores.
— Waaaaa! Que lugar mais lindo! — Brenda fica completamente maravilhada.
— Sim, esse lugar é bem legal, acho que é um dos lugares mais bonitos que tem aqui na cidade. — Tônia diz enquanto tira sua roupa. Ela está usando um biquíni amarelo com flores de cor laranja.
 Brenda também tira suas roupas. O biquíni dela é realmente lindo, preto, cheio de rendas e caveiras. Tônia e Toni não conseguem não olhar.
 Toni tira sua camisa, pois já estava de bermuda, pronto para nadar.
 Lia fica um pouco tímida, pois não gosta muito de usar roupa de banho. Brenda a emprestou uma, que ela particularmente achou ousada demais, mas como a amiga insistiu tanto, ela teve que ceder e usar. Um biquíni totalmente delicado, com lacinhos e fitinhas, tudo na cor rosa e branco.
 “Isso mais parece uma lingerie do que um biquíni.” Lia fica muito constrangida.
 Todos estão praticamente prontos, mas Toni nota que Rikku ainda está totalmente vestido.
— Você não vai nadar assim né? — Toni pergunta sorrindo.
Rikku sente seu rosto queimar de raiva e timidez.
— Ara, ara, ara. Rikku-chan, você tem que tirar essa roupa. — Brenda se aproxima, com olhar de reprovação.
— E-e-eu não preciso nadar. — Rikku fala tímido, virando o rosto para o lado. — P-posso muito bem ficar aqui, na sombra.
— Háha! — Tônia que já estava no rio, começa a gargalhar. — Eu disse! Você é o verdadeiro caipira aqui!
 Brenda e Toni se aproximam de Rikku.
— Vamos Rikku-chan! Tire!
— Isso mesmo. Você é homem, não tem que ficar de frescurinha!
 Lia assiste tudo sorrindo. É tão bom estar com seus amigos assim. “Eu gostaria de ficar assim, junto deles para sempre!”
 Brenda e Toni grudam em Rikku, o obrigando a tirar aquela montanha de roupa. No final, ele fica apenas com uma bermuda preta e cinza, curta e um pouco apertada, que Toni acha bem afeminada.
 Lia não consegue deixar de reparar em como Rikku é branco. A pele dele é totalmente branca, tão branca que chega quase que brilhar com a luz do Sol.
 “Ri-chan é muito lindo e delicado. Eu queria poder tocar na pele dele...”
 Enfim todos entram no rio. A água está tão gelada, eles ficam um bom tempo brincando nela. 

~~|||||~~

 Olá, faz tanto tempo que não posto. Primeiramente gostaria de me desculpar  se curvando — e explicar o "motivo" de tanto tempo de afastamento. Bom, eu fiquei cheia de problemas, fui em médicos e nem me resolvi por completo, ainda. E isso causou uma tristeza tão grande dentro de mim e acabei ficando sem inspiração, mesmo eu tendo alguns capítulos escritos, eu não conseguia escrever mais. Mas estou tentando voltar, quem nunca passou por uma crise, não é?
Muito obrigada por lerem esse capítulo, ele ficou um pouco vago, mas as coisas vão se ajeitando nos próximos, e logo mais teremos mais momentos bombásticos, não deixem de ler por favor!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar!